Ovários Policísticos | Causas, sintomas e tratamento
Você já ouviu falar dos ovários policísticos? Esta é uma condição também conhecida como síndrome do ovário policístico (SOP), e pode afetar milhares de mulheres. Há alguns sintomas muito simples de reconhecer, no entanto, não necessariamente significam a doença. Enquanto que alguns sintomas nem aparecem e, mesmo assim, a condição pode estar presente. Ou seja, é preciso cuidado. Por isso, leia o texto e entenda tudo sobre o assunto.
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Ovários policísticos
Para começar a falar sobre os ovários policísticos, é importante entender do que se trata esta condição. Muitas mulheres são diagnosticadas todos os dias com este problema e consequentemente precisam fazer o tratamento adequado. No entanto, poucas delas tem o real entendimento da doença e acabam associando como algo muito agressivo ou muito simples.
A verdade é que a síndrome dos ovários policísticos não tem uma conclusão 100% assertiva da real motivação. Fato é que está ligado a genética e o problema trata-se de um desequilíbrio hormonal. Este desequilíbrio, por sua vez, é responsável direto pela criação de cistos no útero da mulher. Com o passar do tempo, se não cuidado, os cistos podem aumentar exponencialmente de tamanho e causar problemas maiores. Continue lendo para entender.
Causas
Como mencionamos anteriormente, as causas dos ovários policísticos não são completamente conclusivas. Alguns estudos apontam que o desequilíbrio hormonal no corpo da mulher faz com que haja também um desequilíbrio no útero. E, consequentemente, desenvolvendo o problema. No entanto, há alguns apontamentos que precisam também ser levados em consideração. Citamos abaixo algumas das causas mais recorrentes.
Histórico familiar
O histórico familiar para os ovários policísticos é uma das formas mais “certeiras” de ter a doença. Como trata-se de genética, ou seja, da construção dos tecidos e transmissão de DNA, há muitas chances da mulher contrair o problema. Por isso, o mais recomendado é sempre consultar um médico com regularidade caso o problema seja mencionado na família. Quanto antes descobrir o problema, mais tranquilo será o tratamento.
Resistência a insulina
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas para controlar o açúcar no sangue. Quando há algum desequilíbrio nesta glândula, as chances de desenvolver os ovários policísticos também aumentam. Isto se deve ao fato de haver um comportamento não-natural no corpo, provocando uma série de irregularidades em diversos órgãos, inclusive o útero.
Obesidade
Outro quesito que pode ser um fator para o desenvolvimento da doença, é a obesidade. Sabemos que esta é uma condição que faz o corpo inteiro ficar em desequilíbrio. Isto acontece pelo fato de que uma série de órgãos precisa trabalhar de maneira desigual, muitas vezes em excesso e de forma irregular. Logo, as chances de desregular outros hormônios também é grande. E assim, contrair a síndrome do ovário policístico.
Sintomas
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre as condições gerais do problema, está na hora de aprender um pouco sobre os sintomas. Como mencionamos no início deste texto, há alguns sintomas que são imperceptíveis. Enquanto outros são perceptíveis, mas não necessariamente resumem-se a ter ovários policísticos.
Algo muito comum de acontecer é a aparição de espinhas no rosto. Muita gente apenas se preocuparia em entender como acabar com as espinhas. No entanto, este fato ocorre devido a justamente o desequilíbrio hormonal, fazendo com que a aparição deste desequilíbrio se externe. Além de espinhas, há também o crescimento ou surgimento de pêlos em excesso no rosto, também causado pelo excesso de hormônios desequilibrados.
Além disso, há fatores relacionados a menstruação. Por exemplo, o atraso da menstruação e a desregulação do ciclo sem motivo aparente, pode ser um forte indício de ovários policísticos. No entanto, você não deve entrar em pânico. Muitas vezes pode ser um simples motivo de estresse no trabalho ou outro pormenor que faz causar esta desregulação.
No entanto, é de extrema importância que você faça exames rotineiros e consulte um ginecologista com regularidade, para manter seu histórico e prontuário sempre em dia. Não podemos deixar de ressaltar que a infertilidade é outro fator importante a ser constatado. Caso você venha ter dificuldades para engravidar, um dos fatores pode ser justamente a síndrome do ovário policístico.
Tratamento
Depois de entender um pouco sobre os principais sintomas, como pode-se fazer o tratamento dos ovários policísticos? Como este é um problema crônico, o tratamento será feito através dos sintomas. Ou seja, é preciso identificar o que a pessoa está sentindo para poder tratar da forma correta.
Se houver obesidade na paciente, é preciso emagrecer. Geralmente só a perda de peso já faz o problema ficar muito reduzido. Mas não necessariamente é uma regra, pois cada organismo é único. Para pacientes com forte presença de hormônio masculino, pode-se fazer o tratamento usando anticoncepcionais. Eles ajudam a controlar este desequilíbrio e também podem ajudar a controlar o ciclo menstrual, outro sintoma aparente da doença.
Além disso, é possível ser feito uma cauterização. Esta é uma técnica mais invasiva mas que pode ser muito útil. No entanto, somente poderá ser recomendada por um médico especialista. Assim sendo, nunca deixe de manter consultas regulares e manter-se atualizada do que está acontecendo com seu corpo. Cuide-se!